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Mostrando postagens de março, 2017

Revolução Russa

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 A Revolução Russa foi um movimento ocorrido entre 1917 e 1928 que derrubou a monarquia no país e culminou na criação da  União das  Repúblicas  Socialistas  Soviéticas  (URSS)   Revolução socialista na Rússia    Em 1848, o Manifesto Comunista escrito por Marx e Engels anunciava: "um espectro ronda a Europa – o espectro do comunismo". Quase 70 anos depois, em novembro de 1917,  revolucionários   socialistas liderados por Lenin, Trotsky e Stalin tomaram o poder e iniciaram a  construção  de um Estado baseado nas doutrinas marxistas.    A Rússia  às  vésperas  da revolução    As  vésperas  do movimento  revolucionário  de 1917, o  Império  Russo apresentava particularidades politicas,  econômicas  e sociais que se tornariam fatores de sua  própria   destruição .        A  população , cerca de 160  milhões  de pessoas, era  constituída  por  indivíduos  de diferentes nacionalidades, forçados a viver juntos em um Estado  despótico , cujo poder a

Liberalismo e Iluminismo: Razão, liberalismo e progresso

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 O Iluminismo foi a corrente de pensamento dominante na Europa do século XVIII e defendeu o predomínio dá razão sobre a fé, representando a visão de mundo da burguesia. Seus pensadores negavam as doutrinas absolutistas e mercantilistas e apoiavam os valores liberais, tanto na política quanto na economia. Origens  Os primeiros teóricos do iluminismo introduziram as bases do movimento ainda no século XVII, influenciados pelas transformações sociais que vinham ocorrendo na Europa, como o Renascimento, a Reforma Religiosa, a expansão marítimo-comercial e a ascensão da burguesia.  O racionalismo foi fundamentado como método científico pelo francês René Descartes, que, em 1637, estabeleceu a razão como único caminho para o conhecimento. Segundo o pensamento iluminista, o avanço do conhecimento poderia se dar tanto pela via do racionalismo abstrato de Descartes como pela via do empirismo inglês.   Nas ciências exatas, o físico inglês Isaac Newton também revolucionou o pensamen

Brasil na Mira de Hitler: Era conhecido o interesse do Führer pelo país

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O Zeppelin sobrevoando o centro do Recife. Notem na parte traseira as duas suásticas nazistas. Se a Segunda Guerra Mundial tivesse tomado outros rumos e a Alemanha conseguisse virar o jogo, a América Latina fatalmente entraria na mira dos alemães. Mesmo que não houvesse invasão militar, os planos de Adolf Hitler era muito ambiciosos, em especial por causa das grande colônia germânica estabelecida na Região Sul do Brasil Em seu livro Hitler M'a Dit (Hitler me disse), o ex-oficial prussiano Hermann Rauschning relata uma conversa ocorrida em 1934 onde fica claro o apetite do ditador pelo continente. "O Brasil me interessa, em especial. Lá edificaremos uma nova Alemanha. Ali se reúnem todas as condições para uma revolução que permitiria transformar, em alguns, um Estado governador e habitado por mestiços corrompidos numa possessão germânica" afirmou Hitler no diálogo, reproduzido no livro "O Brasil sob a Mira de Hitler" de Roberto Sander. "Os b

II Guerra Mundial: Participação efetiva - O fim da posição neutra de Getúlio

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O ataque ao navio brasileiro pelo submarino alemão U-507 foi o estopim que faltava para que o Brasil descesse do muro e declarasse guerra ao Eixo. A adesão formal do Brasil aos aliados colocaria ponto final no jogo político do presidente Getúlio Vargas, que tentava tirar o máximo proveito possível da neutralidade, com ambos os lados. A pressão popular sobre Vargas, a capitaneada por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Liga da Defesa Nacional, aumento ainda mais naqueles dias de agosto. A tensão era tão grande que muitas famílias alemãs eram hostilizadas, mesmo não sendo simpáticas à postura do país natal. Estabelecimentos comerciais como os bares Berlim e Zepelim, no Rio de Janeiro, foram depredados assim como o Germânia. Diante de tudo isso, e com a pressão feita pelos Estados Unidos havia vários meses pela adesão brasileira, Vargas não teve alternativa a não ser, no dia 22 de agosto, romper relações diplomáticas com os países do Eixo. Naquele dia,