Postagens

Mostrando postagens de junho, 2015

Primeira Guerra Mundial: Brasil, discreta participação

Imagem
Imagem: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (Rio de Janeiro)  Com os americanos rompendo sua neutralidade, em abril de 1917 , o Brasil logo pendeu para o lado Entente, posição firmemente defendida por Rui Barbosa, a frente da sua Liga de Defesa Nacional, que era obstada pelos muitos germanófilos nos meios castrenses e políticos brasileiros.  A posição do grande tribuno receberia impulso com o afundamento de alguns navios brasileiros por navios alemães. Em abril de, o cargueiro Parana foi torpedeado em Barfleur, na França,causando a morte de três brasileiros e a perda de seu carregamento de cafe, Os alemães teriam disparado contra os náufragos.  O Brasil então declarou em 26 de outubro de 1917 , guerra a Alemanha e ao Império Austro-Húngaro, enviando médico e aviadores para a Europa. Navios brasileiros também foram encarregados do patrulhamento em parte do Atlântico, no Circuito Dacar-São Vicente-Gilbratar. Mas problemas de ordem técnica dos navios e um inimigo

Primeira Guerra Mundial: As mulheres ocupam as linhas de montagem

Imagem
 Homens no front, mulheres no lar  Homens no front, mulheres no lar : esse clichê perdeu todo sentido. Beligerantes tinham necessidade de braços. A guerra acarretou o vertiginoso crescimento da mão de obra industrial feminina (mais de 20% na França em quatro anos, mais de 50% na Inglaterra, mais de 55% na Alemanha). As mulheres proclamavam seu orgulho em combater no que elas chamavam de segundo front. O trabalho na fábrica exigia desembaraço: elas se livraram de suas saias rodadas, espartilhos e corpetes e adotaram o macacão. Aquelas que não fabricavam armas substituíram os homens em postos que até então lhes eram reservados.   Mas a guerra não foi senão um parêntese: em 1919, as combatentes da retaguarda retornaram as suas casas. Na metalúrgica e na indústria elétrica, para tarefas não qualificadas, as operárias conservaram seus empregos, mas a França contariam com tantos indivíduos ativos (7,2 milhões) em 1921 quanto em 1911. Crédito: História Viva

Primeira Guerra Mundial: A Alemanha humilhada

Imagem
Primeira Guerra Mundial: A Alemanha humilhada   Como prevê o artigo 231 do Tratado de Versalhes  assinado em 28 de julho de 1919 "Os governos aliados e associados declararam, e a Alemanha reconhece, que a Alemanha e seus aliados são responsáveis, por deles ter sido a causa, por todas as perdas e por todos os prejuízos sofridos pelos governos aliados e associados e seus nacionais em consequência da guerra, que lhes foi imposta pela agressão da Alemanha e seus aliados"  Para os alemães, a injustiça era evidente, pois quase todos estavam convencidos de que conduziram uma legítima guerra de defesa contra o mundo belicoso, até mesmo o inimigo. Evidentemente, as consequências desse tratado da vergonha , como se dizia nos anos 1920, custaram caro à recente República de Weimar, cujos representantes foram expostos aos insultos e aos assassinatos cometidos pelos nacionalistas exacerbados. Entre as principais condições de paz impostas à Alemanha figuraram a amputação

Segunda Guerra Mundial: Os três pracinhas

Imagem
Os três pracinhas Contexto histórico      A Segunda Grande Guerra caminhava para seus últimos anos, quando a vitória parecia certa para o Eixo, os Aliados conseguiram virar o jogo. Em 1942 o Brasil entrou na guerra, e em 1944 enviou mais de 25 mil soldados que combateram bravamente os alemães que dominavam a Itália.   A missão da  F.E.B  era avançar e tomar as cidades italianas, para que essas invasões ocorressem de forma segura para o lado dos Aliados foram criados grupos de patrulhamento brasileiro e foram em varias patrulhas que muitos soldados brasileiros morreram. Um desse grandes brasileiros era o  Sargento Max Wolff Filho .       Sargento Max Wolff Filho     O Sargento Max começou sua vida militar em Curitiba no 15 Batalhão  de Caçadores. No ano de 1944 apresentou-se voluntariamente para compor a Força Expedicionária Brasileira (F.E.B), integrando a 1 Companhia do 11 Regimento da Infantaria de São João Del Rey . Ao longo dos meses o Sargento

Leonid Rogozov é sua autocirurgia histórica

Imagem
Leonid Rogozov e sua autocirurgia histórica  No dia 29 de abril de 1961, Leonid Rogozov, recém-empossado médico da 6° expedição soviética na Antártida, começou a apresentar alguns sintomas preocupantes: náuseas, febre alta, fraqueza e dor na região ilíaca direita. A princípio ninguém imaginou a origem da enfermidade, mas esse episódio faria Leonid entrar para a História como o homem que operou a si mesmo Fonte: Imagens Históricas 

Massacre de Munique – O atentado que marcou a história dos Jogos Olímpicos

Imagem
Massacre de Munique – O atentado que marcou a história dos Jogos Olímpicos  No dia 5 de setembro de 1972, durante os Jogos Olímpicos de Munique, oito membros da organização Setembro Negro entraram sem maiores dificuldades na Vila Olímpica e, armados de fuzis e granadas, invadiram os alojamentos da delegação de Israel, assassinando logo na primeira investida, Moshe Weinberg, treinador do time de luta, e Joe Romano, campeão de levantamento de peso, além de manterem nove membros da delegação israelense como reféns. Fonte: Imagens Históricas

A Praieira: Uma Nova Rebelião em Pernambuco

Imagem
  A Praieira: Uma Nova  Rebelião  em Pernambuco     Em 1817, a Família Real apavorada, assistiu aquela província se declarar uma Republica e quase se separar da colônia. Sete anos mais tarde (1824) a Confederação do Equador colocaria Pernambuco novamente em pauta das províncias problemáticas. Naquela mesma província, uma nova rebelião iria ameaçar o Estado Monárquico Brasileiro. Isso porque entre as manifestações proclamadas pelos rebeldes, algumas contrariavam o pensamento dominante do governo.    A  extinção  do Poder Moderador, o voto livre e universal, nacionalização do comercio, eram algumas exigências publicadas no "Manifesto ao Mundo" escrito pelo jornalista Antônio Borges da Fonseca.   O  Monopólio  da Riqueza     O que motivaria a publicação daquele manifesto era a realidade em que a província se encontrava naqueles primeiros anos do governo de Dom Pedro II. O poder e a riqueza da província estavam concentrados nas mãos de

Expansão Marítima

Imagem
EXPANSÃO MARÍTIMA  Na crise do mundo feudal atingiu em cheio a burguesia. Os primeiros problemas ocorreram quando a produção agrícola não conseguiu mais sustentar a economia urbana. Nesse contexto o comercio de especiarias e outros produtos ao longo do Mediterrâneo compensou essa dificuldade e possibilitou a burguesia ampliar as suas atividades comerciais. Em 1453 a tomada de Constantinopla pelos turcos, marcou o início da Idade Moderna, mas também o início das Grandes Navegações. A partir do século XV as regiões produtoras e consumidoras por meio das Grandes Navegações.  A descoberta de novos continentes, surgiu um mercado mundial ligando a Europa, África, Ásia e América. Se hoje vivemos de forma individualista, com comercio e comunicação, regidos pelo lucro, pelos avanços da ciência e pela exploração do trabalho muitos desses aspectos surgiram durante as Grandes Navegações.  EXPANSÃO PORTUGUESA Saiba os motivos que explicam o pioneirismo português: CENTRALIZAÇÃO DO PODE

Reformas religiosas

Imagem
QUANDO COMEÇOU :   Essa situação ocorreu durante o séc. XVI, onde novas religiões cristãs surgiram.   FATORES QUE ORIGINARAM A REFORMA    Críticas à Igreja Católica:  Os membros da alta hierarquia do clero viviam luxuosamente, totalmente alheios ao povo;    Quebra do celibato por parte de alguns membros do clero;    Venda de cargos da Igreja;    Venda de “dispensas” (isenções de algumas regras da Igreja ou de votos feitos anteriormente);    Venda de objetos religiosos;  Venda de Indulgências (perdão de alguns pecados);    Cisma do Ocidente: fruto de divisões internas na Igreja que provocaram a eleição de dois papas – um em Roma e outro na França) Cativeiro de  Avignon    Combate da Igreja à usura (empréstimo de dinheiro à juros altos) A igreja defendia o “preço justo” (teoria incompatível com o sistema econômico da época)    Questionamento da riqueza da Igreja   MARTINHO LUTERO     Martinho Lutero iniciou suas pregações na Universidade