Primeira Guerra Mundial: A Alemanha humilhada
Primeira Guerra Mundial: A Alemanha humilhada
Como prevê o artigo 231 do Tratado de Versalhes assinado em 28 de julho de 1919
"Os governos aliados e associados declararam, e a Alemanha reconhece, que a Alemanha e seus aliados são responsáveis, por deles ter sido a causa, por todas as perdas e por todos os prejuízos sofridos pelos governos aliados e associados e seus nacionais em consequência da guerra, que lhes foi imposta pela agressão da Alemanha e seus aliados"
Para os alemães, a injustiça era evidente, pois quase todos estavam convencidos de que conduziram uma legítima guerra de defesa contra o mundo belicoso, até mesmo o inimigo. Evidentemente, as consequências desse tratado da vergonha, como se dizia nos anos 1920, custaram caro à recente República de Weimar, cujos representantes foram expostos aos insultos e aos assassinatos cometidos pelos nacionalistas exacerbados. Entre as principais condições de paz impostas à Alemanha figuraram a amputação de 15% de seu território, a restituição da França da Alsácia e Lorena, o território da bacia de Sarre, a limitação do exército a 100 mil homens, desmilitarização de seu Império colonial e etc.
Uma questão assombrava a Alemanha: quem era responsável por essa derrota? O povo não compreendia. Do outro lado do Reno, muitos continuavam convencidos de que essa derrota só podia ser resultado de uma espécie de apunhalada pelas costas, essa terrível suspeita estava na origem do rumor segundo o qual judeus teriam provocado o fracasso da Alemanha.
Nos anos 1920, a obra antissemita intitulada Os Protocolos dos sábios de Sião conheceria um grande sucesso, repercutido pelo Partido Nazista.
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