Primeira Guerra Mundial: As mulheres ocupam as linhas de montagem

 Homens no front, mulheres no lar
 Homens no front, mulheres no lar: esse clichê perdeu todo sentido. Beligerantes tinham necessidade de braços. A guerra acarretou o vertiginoso crescimento da mão de obra industrial feminina (mais de 20% na França em quatro anos, mais de 50% na Inglaterra, mais de 55% na Alemanha). As mulheres proclamavam seu orgulho em combater no que elas chamavam de segundo front. O trabalho na fábrica exigia desembaraço: elas se livraram de suas saias rodadas, espartilhos e corpetes e adotaram o macacão. Aquelas que não fabricavam armas substituíram os homens em postos que até então lhes eram reservados. 
 Mas a guerra não foi senão um parêntese: em 1919, as combatentes da retaguarda retornaram as suas casas. Na metalúrgica e na indústria elétrica, para tarefas não qualificadas, as operárias conservaram seus empregos, mas a França contariam com tantos indivíduos ativos (7,2 milhões) em 1921 quanto em 1911.

Crédito: História Viva

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