Primeira Guerra Mundial: Brasil, discreta participação
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Imagem: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (Rio de Janeiro) |
Com os americanos rompendo sua neutralidade, em abril de 1917, o Brasil logo pendeu para o lado Entente, posição firmemente defendida por Rui Barbosa, a frente da sua Liga de Defesa Nacional, que era obstada pelos muitos germanófilos nos meios castrenses e políticos brasileiros.
A posição do grande tribuno receberia impulso com o afundamento de alguns navios brasileiros por navios alemães. Em abril de, o cargueiro Parana foi torpedeado em Barfleur, na França,causando a morte de três brasileiros e a perda de seu carregamento de cafe, Os alemães teriam disparado contra os náufragos.
O Brasil então declarou em 26 de outubro de 1917, guerra a Alemanha e ao Império Austro-Húngaro, enviando médico e aviadores para a Europa. Navios brasileiros também foram encarregados do patrulhamento em parte do Atlântico, no Circuito Dacar-São Vicente-Gilbratar. Mas problemas de ordem técnica dos navios e um inimigo não esperado, a gripe espanhola, impediram que a fotilha brasileira cumprisse sua missão. Cerca de 150 tripulantes da força brasileira foram vitimados pelo mal e foram enterrados em Dacar. Após o Tratado de Versalhes, o Brasil foi indenizado pelas perdas com o fundamento da Liga das Nações que abandonaram em 1926.
Créditos
Revista: História
Site: Fundação MAPFRE
Imagem: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
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