EUA: A morte de Abraham Lincoln

 Abraham Lincoln é um dos homens que mais se escrevem no mundo, são mais de 16 mil livros desde sua morte em 1865.
 Seus últimos meses de vida foram agitados, ele conseguiu ser reeleito e aprovar a lei que abolia a escravidão no meio da guerra civil que opôs o Norte capitalista ao Sul escravocrata. Na noite de 14 de abril ele foi ver uma comédia. No terceiro ato ela viraria uma tragédia: um homem invade o camarote presidencial e atira a queima-roupa na cabeça de Lincoln. Em seguida ele salta ao palco e grita Sic semper Tyranis (Assim sempre aos tiranos, em latim) e foge pelos fundos. O presidente sucumbe na manhã seguinte aos 56 anos. Foi uma última baixa do Norte numa guerra que matou 600 mil vidas.
 Seu algoz foi o ator John Wilkes Booth, 26 anos, defensor do Sul racista. Para ele foi a gota d'água foi Lincoln defender o voto para negros, três dias antes do crime. Acabou morto por tropas do Norte, duas semanas depois do crime. Quatro cúmplices morreram na forca e três receberam prisão perpétua.

Autor da morte do presidente Lincoln
 Um cortejo de trem percorreu 14 cidades e 2.700 km com o corpo do homem que havia libertado 4 milhões de escravos e mantido a nação unida. Ele permanece até hoje sendo uma das figuras mais veneradas da política americana.

Trem do cortejo fúnebre de Lincoln



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